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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

2º Dia – Canela/Parque do Caracol


                Acordamos no segundo dia, fomos até a rodoviária e pegamos o ônibus local (R$2,35) até Canela.
                Canela é uma espécie de cidade “primo-pobre” de Gramado. A cidade fica em torno de 10 minutos de Gramado e a estrada que existe entre elas se chama Av. das Hortênsias e ganhou tanta importância nos últimos anos que diversos ponto turísticos e lojas de chocolates de Gramado se encontram nessa avenida. O que praticamente une as duas cidades.
                Vale ressaltar que uma estratégia muito utilizada pelo pessoal que tá com a grana curta é escolher uma hospedagem em Canela, pois os preços são considerados mais “em conta”. E realmente, a cidade em si parece ter menos “glamour” do que Gramado.
                O grande atrativo da cidade é a Catedral de Pedra com inúmeras influências maçônicas em sua arquitetura.



                De resto, Canela é um ponto estratégico para diversos passeios ecológicos da região. E o nosso passeio foi para:

Parque do Caracol



Para ir ao Parque do Caracol você precisa saber o seguinte. Primeiro que embora muitas pessoas digam que só pode chegar até lá de carro, na rua de trás da rodoviária há um ponto de ônibus para onde saem veículos com muitos destinos, um deles o Parque do Caracol. Os horários específicos desse ônibus são 8h15min e 12:00. O mesmo ônibus retorna às 12h20min e 18h, com destino ao centro de Canela. Nos planejamos para ir ao 12:00 e voltar as 18:00. O valor desse ônibus é R$2,30.

(Dica) Tome um café da manhã reforçado, vá ao parque pela manhã e almoce em Canela, assim você terá a tarde livre.

A entrada no Parque do caracol custa R$18,00, mas fique atento, estudantes com carteirinha pagam meia.
O grande atrativo do parque é a Cascata do Caracol e a escada da Perna Bamba, uma escadaria com 751 degraus, que te leva até perto da base da cascata.




Galera, o vizuba lá de baixo é incrível. Dá uma sacada nas fotos.






Quando você tá descendo tudo é tranquilo, mas esse vizuba tem um preço.

(Dica Sagaz) Para descer todo santo ajuda, mas o grande macete para subir é ir parando nos locais de descanso e demorar nos banquinhos apenas tempo o suficiente para que a sua respiração normalize. Desta forma o retorno não demora e as pernas não reclamam.



                O restante do parque é composto por trilhas, sempre muito suaves, que valem o passeio e as fotos. Por mais belo seja o movimento das águas nos foi advertido que a água não apenas não é potável como não é aconselhável se banhar nelas. 




Um visitante, inclusive, nos disse que não deveríamos nem encostar pois ela viria de esgoto. Não parecia, mas por via das dúvidas não encostamos. Se alguém souber a resposta desse mistério por favor comente. 

                
            No tocante às trilhas algumas são principais, calçadas com tijolos e amplas.



Outras são secundárias, calçadas com britas e madeira.


      E tem as “roots”. Mas essas não tem nada de selvagem, elas simplesmente não tem demarcação de piso, a não ser um chão de terra batida meio apagado, e aparentemente meio abandonadas.
                O parque na verdade não é tão grande, é possível conhece-lo integralmente e sem correria em umas 3 horas, o que é um problema para quem depende do ônibus de 18:00 para voltar, portanto nossa dica é, se possível, tente ir no turno da manhã.

Dicas Rápidas:
-Leve uma boa câmera, de preferência a prova d’água.
-Leve um binóculo para olhar do mirante e na base da cascata.
-Passeie pelas lojinhas da entrada do parque (algumas oferecem degustação de cachaças e linguiças artesanais, deliciosas, por sinal)

Dica Esperta: Por mais que seja em um parque fechado os preços dos licores e cachaças são mais “em conta” do que na cidade de Gramado.
Vale a pena conhecer!

De volta a Gramado procuramos um lugar para jantar e encontramos um simpático barzinho alemão na Galeria Largo da Borges, chamado Fritz Haus.
                É claro, como a especialidade é alemã provavelmente foi a carta de cerveja mais completa que vimos em Gramado. Cervejas importadas, nacionais, artesanais e regionais. Os Preços são até razoáveis perto do que normalmente se cobra em Gramado.

M. diz: O garçom que nos atendeu foi o mesmo que tirou meu chopp. Me chamou a atenção o cuidado com o qual o chopp foi tirado. Era um Grambier de trigo, muito bom por sinal.



            A comida era bem gostosa mas nada de sensacional, o prato individual dá para duas pessoas.
Um ponto negativo é que, uma vez que no frio de Gramado, a comida esfriou muito rápido, ficou como sugestão que os pratos venham aquecidos, para manter o calor da comida por mais tempo.
                O ponto positivo é que apesar de já estarmos lá, ao contrário do La Gruyére, nos foi oferecido o transfer de volta ao hotel como cortesia pela nossa visita.

E assim terminamos nosso 2º dia e voltamos ao hotel para descansar e nos prepararmos para o próximo dia.
               




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